No património edificado destacamos a Igreja de Santiago, que integra o caminho de peregrinação a Compostela, ligação também perpetuada no mural de grandes dimensões, na evocação do santo padroeiro no fontanário, e na capela de Nossa Senhora das Neves, onde a Rainha Santa Isabel terá pernoitado.
Na zona de planície construíram-se casas senhoriais com vastos domínios agrícolas: a imponente Quinta da Espertina, de estilo neoclássico, com brasão da família Barata Tovar Pereira Coutinho; a Quinta das Senhoras, na Cioga do Monte, a Casa Antiga, da Adémia de Baixo, ou a Casa Figueiredo Pereira, nos Fornos, espaço associado à guerra peninsular por ali ter permanecido o Marechal Massena.
A abundância do precioso líquido concretizou-se na edificação de fontes, algumas muito curiosas: a de Alcarraques, incrustada no solo e recomendada, ao longo dos séculos, para tratamentos; a da Cioga do Monte, com largo pano de pedras aparelhadas; a da Espertina, de curioso efeito artístico.
Em Torre de Vilela a Igreja dedicada a S. Martinho, remonta ao séc. XVII, constituindo o núcleo principal do património religioso edificado. Nas obras públicas assinalem-se as características fontes de Vilela e Torre de Vilela, que antecederam, no tempo, a construção do fontenário, no qual se afixou um painel de azulejos evocativo do esforço humano na demanda pela água.
Contemple, também, com atenção as mais valias artísticas presentes tanto na Casa Antiga como na Casa das Colunas.