Bem-vindo a Eiras e São Paulo de Frades!

A União de Freguesias desenvolve-se em duas realidades geográficas contrastantes: Eiras, ao longo do campo e monte, S. Paulo de Frades em ambiente serrano. A diversidade paisagística e ambiental descobre-se na Mata do Escravote e na Mata de Santa Catarina. Para observação das continuidades e ruturas do território sugere-se: o Cabeço de S. Domingos, o Vale do Fojo, a Redonda, Logo de Deus, Lordemão, Rocha Nova, e o baloiço do Dianteiro.

Eiras tem como espaço cenográfico da sua existência secular o Terreiro da Fonte. Em seu torno se edificou um singular chafariz setecentista, mas também a Igreja Matriz, dedicada a Santiago, na segunda metade do século XVIII, e muito especialmente, a Capela do Espírito Santo, imóvel de interesse municipal e uma joia da nossa arquitetura maneirista de raiz clacissizante, com um belíssimo retábulo de pedra da escola de João de Ruão.

S. Paulo de Frades que antes se designava como S. Paulo de Almaziva liga-se, de forma indelével, ao mosteiro de Cister, o 17.º da ordem, fundado em 1221, estando a Igreja classificada como imóvel de interesse público. No edificado religioso, cruzeiros de diferentes épocas remetem para um mesmo fim espiritual; o de S. Paulo de Frades, anexo à igreja e junto ao cemitério; o da Carapinheira da Serra, de 1703; ou o de Lordemão datado de 1929.

Ao nível da arquitetura civil destacamos alguns fontanários: o antigo em S. Paulo de Frades, de 1979, que sucedeu à fonte primitiva da qual resta a cisterna datada do séc. XIII; o recente de S. Paulo de Frades; e o da Carapinheira da Serra.

O património imaterial tem na Festa do Imperador, a grande festa da antiga Vila de Eiras, o seu máximo esplendor, remetendo para os antiquíssimos festejos ao Espírito Santo. Os cantares religiosos, nomeadamente, a adoração ao menino e as janeiras são manifestações ativadas pelos grupos folclóricos e etnográficos.

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