O antigo espaço conventual foi residência palaciana dos duques de Bragança, encontrando-se, presentemente, sob tutela da Universidade de Coimbra. É um raro conjunto arquitetónico, repositório de soluções góticas, manuelinas e barrocas, compreendendo duas partes fundamentais: o Paço, ocupando as antigas habitações monásticas, e a Igreja, com fachada em estilo rococó de grande dinâmica na decoração, que se estende à torre campanário, com cúpula bolbosa. Nas imediações atente-se no imponente cruzeiro, datado de 1783, de fino recorte artístico.
A Quinta de São Silvestre, ou Solar dos Cabrais, da família Cabral de Moura e Horta, data do séc. XVIII. Tendo sido habitada por grandes nobres do reino, desempenha, atualmente, função hoteleira. A esta casa, com um curioso arco de acesso, anda associada a lenda das cabras. Em Quimbres encontramos, também, uma casa de campo apalaçada, do séc. XVIII.
O património religioso edificado encontra na Igreja de S. Silvestre, dos séculos XVII-XVIII, um referencial, fazendo-se o acesso ao adro pelo portal em ferro forjado. Os cruzeiros seiscentistas, erguidos na Castanheira (1653) e em São Silvestre simbolizam, também, a espiritualidade que percorre os diversos lugares, numa leitura a conjugar com as capelas existentes, nomeadamente, com a mais antiga de todas, a de Nossa Senhora da Ajuda, de 1657, da família Malva do Vale.