Bem-vindo a Brasfemes!

Descubra o encontro perfeito entre a água e a pedra, realidade potenciada não só pelos maciços calcários das Serras do Alhastro e Brasfemes, mas também do Cabeço da Azenha e das Almoínhas, pontos de observação privilegiada do território. A biodiversidade existente encontra o seu espaço de eleição na serra, nomeadamente, na Primavera quando atinge a sua máxima exuberância com o multicolorido das orquídeas.

As condições naturais terão impulsionado, certamente, o desenvolvimento das artes e ofícios, sendo a freguesia conhecida como a terra dos canteiros ou artesãos da pedra, cuja atividade pode ser revisitada no painel evocativo e na exposição permanente no átrio da Junta de Freguesia de Brasfemes com ferramentas gentilmente cedidas pela família do canteiro David Martins da Cunha, conhecido por “David do Sino”.

No património edificado religioso a Igreja de S. João Baptista, reedificada no séc. XVIII é incontornável na memória da terra e das gentes, tal como o cruzeiro de 1763, ou a alminha do Purgatório. Visite as capelas de Nossa Senhora do Parto, na Sinceira, reconstruída no séc. XX, a de Nossa Senhora da Piedade, em Vilarinho de Baixo, seiscentista, ambas com belos painéis de azulejos, ou a de Santo António (dos porcos), de 1872, que resultou de uma promessa.

A arquitetura civil tem, no Chafariz de Santo António, em Vilarinho, e no Fontenário de Brasfemes, expoentes máximos. Este, situa-se no Largo Marcelino Ivo de Vasconcelos e foi construído em 1935, com pedra de cantaria, dentro do estilo arquitetónico Arte Deco, que o Estado Novo celebrizou. Aquele, data de 1832, e apresenta base em pedra, com um interessante baixo-relevo.

Ao nível do património imaterial continua o povo a praticar, por alturas do Carnaval os funis, lançando dos montes falares de escárnio e maldizer. Também o fundo lendário merece um especial destaque: Terras de Abrahão, toca da moura, frade resmungão e Brás das Fêmeas fazem parte da tradição oral.

Descubra a ruralidade de Coimbra.